Torcedor de infância do time, Rafael, lateral-direito, se aposentou após conquistar o Campeonato Brasileiro, e falou sobre a emoção de ser campeão pelo time do coração, onde o salário é simbólico, o jogador é garante e o técnico Artur Jorge é fundamental.
Desde sua infância, Rafael é um devoto do Botafogo, e um domingo (8) será marcado para sempre, pois foi o dia em que ergueu o troféu do Campeonato Brasileiro, coroando assim o último jogo de sua carreira com o título. Uma cena que parecia improvável quando o lateral-direito aceitou chegar ao clube, em meados de 2021, quando o Botafogo estava na Série B.
Com o passar dos anos, Rafael teve a oportunidade de reviver a paixão por seu time favorito e contribuir para a sua subida de categorias. Seu empenho e habilidade foram fundamentais para a conquista do título, e ele pôde celebrar com os torcedores do Botafogo em um jogo em casa, fazendo com que aquele momento seja ainda mais especial. Além disso, o fato de ter dado um adeus às competições de forma vitoriosa, reforça a sua ligação com o clube. Com o Botafogo, Rafael viveu momentos inesquecíveis, mas agora ele está prestes a iniciar uma nova jornada, com a consciência de que deixou sua marca no clube.
Um time de coração: Rafael desvenda o sacrifício pelo Botafogo
Em um momento delicado da história do Botafogo, Rafael aceitou um desafio significativo, levando em consideração até mesmo um salário simbólico para vestir a camisa do clube do seu coração. O clube enfrentava um período complicado. ‘Eu disse ao Durcésio: ‘Quero jogar no Botafogo, arruma um jeito.’ Ele disse que não tinha como pagar e eu disse que, nesse ano, ia sem receber. Era um salário de R$ 5 mil só. Acho que esse foi o maior sacrifício’, recordou Rafael, o lateral-direito do Botafogo. Esse sacrifício do jogador foi do tempo da infância, quando o Botafogo era um sonho distante, e agora é a realidade.
Rafael garante que não se arrepende de nada do que fez, e muito menos com o campeonato do ano passado. Sempre um torcedor incondicional do Botafogo, ele aproveitou o momento para agradecer a todos os jogadores, o técnico Artur Jorge e, principalmente, o empresário John Textor pelo que vivenciou no clube. ‘Eu não faria [nada diferente] antes dos títulos. Agora, depois deles… eu duvido! Faria nada diferente’, o jogador confessou, deixando claro o impacto dos títulos no seu carreira de jogador.
Fonte: @ ESPN
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