A Yards Capital visa atrair investidores com critérios ESG em sua primeira emissão de R$ 200 milhões, uma debênture de recursos incentivada, com viés em fundos de bolsa.
A Yards Capital, uma gestora de recursos inovadora, deu os primeiros passos no mercado brasileiro em 2023, com um foco claro nos setores de crédito, infraestrutura, imobiliário e agronegócio. Este foco permitiu que a empresa desenvolvesse um entendimento profundo dessas áreas, o que, por sua vez, foi fundamental para o estruturamento de um modelo de investimento de ponta.
Com o objetivo de criar um investimento sustentável, a Yards Capital desenvolveu o primeiro fundo de debênture incentivada e de infraestrutura com viés ESG no mercado brasileiro. Este feito histórico não apenas reforça a credibilidade da empresa, mas também demonstra sua capacidade de criar projetos que não apenas geram lucro, mas também são benéficos ao meio ambiente e à sociedade. A estruturação deste fundo marca um marco importante na história da Yards Capital e serve como um exemplo da sua abordagem inovadora no mercado de infraestrutura.
Infraestrutura Sustentável: O Próximo Passo para Otimizar Investimentos
A primeira emissão de cotas do Yards FI-Infra ESG visa captar R$ 200 milhões de investidores profissionais, com os investimentos sendo feitos aos poucos com chamadas de capital. O público-alvo são fundos de pensão, wealth managers e outras gestoras de recursos. Nesse contexto, a infraestrutura assume um papel fundamental. O Yards FI-Infra ESG investirá em projetos e ativos de infraestrutura por meio de debêntures incentivadas (criadas em 2011 garantindo isenção de imposto de renda para pessoa física) e de infraestrutura, criado neste ano dando benefício fiscal ao emissor, além de cotas de outros fundos da mesma classe.
O produto é constituído sob a forma de condomínio fechado, ou seja, as cotas só podem ser resgatadas no momento de liquidação ou vendidas no mercado secundário em ambiente de bolsa (B3) após o período de lock up. O alvo é ter uma rentabilidade acima de IPCA+6% ao ano. Para garantir a sustentabilidade desses investimentos, todos os investimentos vão passar por uma avaliação ambiental, social e de governança corporativa. A gestora já nasceu com esse viés, mas viu, agora, uma oportunidade de focar em infraestrutura.
Infraestrutura: O Motor do Crescimento Econômico
O governo está destravando diversos programas para investimentos em infraestrutura. Ao mesmo tempo, são investimentos de muito longo prazo, em que a análise ESG é fundamental para avaliação do crédito. Isso significa que a infraestrutura não apenas gera receita, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável do país. A gestora já nasceu com esse viés, mas viu, agora, uma oportunidade de focar em infraestrutura.
Infraestrutura, uma Questão de Conscientização
Um dos critérios de avaliação para compor o portfólio é integrar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e incentivar o desenvolvimento do País de forma sustentável, com compromisso social e ambiental. A gestora irá analisar os projetos pelos critérios do International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial. São eles: avaliação e gestão de riscos com impactos sociais e ambientais; condições de trabalho; eficiência no uso de recursos e prevenção de poluição; saúde e segurança da comunidade; aquisição de terras e ressarcimento involuntário; conservação da biodiversidade e gestão de recursos naturais; preservação de povos indígenas e patrimônio cultural.
Segundo a gestora, projetos focados em transição energética, como biocombustíveis e captura de carbono, são priorizados no processo de análise e seleção. Para uma avaliação ESG robusta do portfólio do fundo, a Yards Capital fechou parceria com o executivo Rodrigo Regis, que tem dedicado sua carreira à promoção da transição energética e à inovação no setor de energia. Ele será responsável por auxiliar nos controles de qualidade dos ativos, que precisam atender aos quesitos de sustentabilidade.
Infraestrutura Sustentável: O Futuro É Agora
O mercado internacional, em especial a Europa, está muito avançado nessa agenda. E cada vez mais empresas brasileiras acessam esse mercado e precisam cumprir esses critérios rígidos. Acreditamos que usar os mesmos critérios ajudará a balizar o mercado aqui. Além disso, um comitê, formado por membros sêniores da própria gestora e por especialistas em ESG, vai atuar na revisão e aprovação de todos os investimentos. Um dos integrantes é o fundador da LemanVentures, Stefano Rettore
Fonte: @ NEO FEED
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