O ano de 2023 registrou o maior número de pessoas-mortas desde 2020, com 575, e ultrapassou o mesmo período de 2020 e 2023, com 283 pessoas-mortas, representando um aumento de 75% em relação a anos-antes, principalmente em áreas-norte.
A cidade de São Paulo registrou um aumento significativo na quantidade de mortes provocadas pela polícia em 2022. De janeiro a setembro, o órgão policial de segurança pública de São Paulo foi responsável por 496 fatalidades, segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
O número é o mais alto desde 2020, quando a polícia matou 575 pessoas em todo o ano, de acordo com balanço da SSP. Isso é alarmante, considerando os esforços das forças de segurança para reduzir o uso excessivo da força. É essencial que as autoridades observem atentamente esses dados e tomem medidas para minimizar a tensão entre os policiais e a comunidade. Mesmo com esses esforços, ainda há um longo caminho a ser percorrido para estabelecer confiança entre os policiais e a população, como a criação de programas de reestruturação policial e a implementação de políticas de segurança pública mais eficazes. Com essas medidas, a polícia de São Paulo pode reduzir o número de mortes e melhorar a relação com a comunidade, ficando assim mais eficaz e mais respeitada pelos cidadãos que ela serve.
Jan-Junho de 2024: Ano com o Maior Número de Mortes por Polícia
Neste ano de 2024, o número de pessoas mortas pela polícia nos primeiros nove meses representa um aumento significativo, superando o total de mortos em cada um dos últimos três anos. Conforme dados, o número de vítimas é 496, o que representa um aumento de 75% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram mortas 283 pessoas. Isso significa que a polícia está cada vez mais envolvida em confrontos letais, sobrando poucas dúvidas sobre a necessidade de reavaliar a estratégia de segurança.
Abaixo, os números que exemplificam a situação alarmante:
* 496 pessoas mortas pela polícia nos primeiros nove meses de 2024;
* 357 mortes em 2023, o que representa um aumento de 75% em relação ao mesmo período do ano passado;
* 195 mortes nos primeiros nove meses de 2022, o que representa um aumento de 154% em relação ao mesmo período de 2021;
* 360 pessoas mortas em 2021, o que representa um aumento de 37,7% em relação ao mesmo período de 2020.
O problema não se limita apenas ao número de mortos, mas também à cor da pele das vítimas. Dados oficiais apontam que 317 (63,9%) das vítimas eram pretas ou pardas e 154 (31%), brancas. A cor de 25 delas não foi registrada. Isso ressalta a necessidade de uma abordagem mais equitativa e justa na aplicação da lei e na atuação da polícia.
De outro lado, o local dos registros de mortes pela polícia também é preocupante. 109 (22%) dos registros ocorreram na Baixada Santista, uma área conhecida por suas forças estaduais de segurança. Moradores da região denunciaram que inocentes teriam sido mortos durante operações especiais de combate ao crime. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que as pessoas morreram em confrontos com a polícia e eventuais mortes suspeitas estavam sendo investigadas. A SSP foi procurada, mas ainda não comentou os dados.
A situação é alarmante e merece atenção. É hora de se perguntar: o que está sendo feito para reduzir o número de mortes por polícia e garantir que a justiça seja aplicada de forma justa e equitativa?
Fonte: © Notícias ao Minuto
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