Vitória de Trump aperta governo para cortes de gastos, política protecionista e aumento da cotação.
Com a eleição presidencial nos Estados Unidos, a bolsa de valores brasileira registrou uma reação hábil, apresentando uma variação de 2,19% no Índice B3, o que é o maior aumento em uma única sessão desde 2010. O índice de ativos financeiros da América Latina também sofreu uma reação igualmente intensa, perdendo 3,9% em sua variação.
Os mercados financeiros brasileiros reagiram de forma rápida e intensa à eleição presidencial nos Estados Unidos, refletindo a incerteza em relação à política externa e econômica dos Estados Unidos. Com a vitória do candidato republicano Donald Trump, a economia americana enfrenta o desafio de implementar políticas econômicas protecionistas, o que pode ter implicações significativas para a economia global e a economia brasileira. A política externa dos Estados Unidos também pode ser afetada pela vitória de Donald Trump, o que pode ter consequências para a política econômica e as relações comerciais internacionais. Além disso, a política monetária dos Estados Unidos também pode ser afetada pela eleição, o que pode ter implicações para a economia doméstica e a economia mundial.
Eleição Trump: Implicações para a Economia Mundial e a Política Fiscal Brasileira
A vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições americanas tem gerado expectativa global de implementação das políticas protecionistas prometidas, incluindo aumento de impostos para a importação de diversos bens e serviços nos EUA. Essas medidas vão afetar a economia interna e mundial, com possíveis consequências para a economia brasileira.
A valorização do dólar americano em relação a outras moedas, como o iene japonês, o dólar australiano e o euro, é um dos efeitos mais visíveis da eleição de Trump. Isso pode ter implicações para a política fiscal brasileira, pois o governo enfrenta pressão para preservar as metas do arcabouço fiscal para 2025. A equipe econômica está preparando um pacote de corte de gastos para alcançar essas metas, mas a dificuldade de escolher programas e áreas a serem contemplados pela tesoura fiscal é uma preocupação.
A agenda protecionista de Trump abre uma nova frente de preocupações com o impacto na condução da política fiscal brasileira. O governo brasileiro, que aguardava o resultado da eleição americana e da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, deve ampliar os cortes fiscais neste novo cenário. Economistas consultados admitem que a vitória de Trump não ajuda a melhorar as expectativas para 2025.
Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, afirma que há consenso de que a gestão Trump tende a ser inflacionária, porque combina expansão fiscal, fechamento comercial e controle de imigração. Esse combo limita espaço para queda de juros e deve dificultar a vida dos bancos centrais em todo o mundo, incluindo o brasileiro. Com isso, aumenta o cenário de aversão a riscos, com menos fluxos para mercados emergentes.
Num cenário global tranquilo, o governo poderia fazer um ajuste fiscal gradual, em etapas e sem muita pressa, mas a vitória republicana coloca pressão para que o ajuste seja feito mais rapidamente. Padovani observa que essa pressa existe porque uma das vulnerabilidades atuais da economia brasileira é a tendência de alta da dívida pública, que passará também a ser alimentada pela expansão fiscal do governo Trump.
A expansão fiscal do governo Trump também pode afetar a capacidade do Federal Reserve, o banco central americano, de reduzir as taxas de juros. Isso tende a valorizar o dólar e, por tabela, nos países emergentes. O cenário é complexo e os impactos da eleição de Trump ainda estão se desenrolando.
Ajuste Fiscal e Dívida Pública: Um Desafio para o Governo Brasileiro
A dívida pública brasileira é uma vulnerabilidade ativa da economia, e a expansão fiscal do governo Trump pode torná-la mais complicada de gerenciar. O governo brasileiro precisa entregar mais do que quisesse fazer, e a pressão para ajustar a política fiscal é grande.
A valorização do dólar americano pode ter implicações para a economia brasileira, incluindo a redução dos fluxos de investimento estrangeiro. Isso pode afetar a capacidade do governo de implementar um ajuste fiscal gradual e sem pressa.
A expansão fiscal do governo Trump também pode afetar a capacidade do Federal Reserve de reduzir as taxas de juros. Isso tende a valorizar o dólar e, por tabela, nos países emergentes. O cenário é complexo e os impactos da eleição de Trump ainda estão se desenrolando.
Eleição Trump e a Economia Mundial: Uma Análise
A eleição de Trump tem gerado expectativa global de implementação das políticas protecionistas prometidas, incluindo aumento de impostos para a importação de diversos bens e serviços nos EUA. Essas medidas vão afetar a economia interna e mundial, com possíveis consequências para a economia brasileira.
A valorização do dólar americano em relação a outras moedas, como o iene japonês, o dólar australiano e o euro, é um dos efeitos mais visíveis da eleição de Trump. Isso pode ter implicações para a política fiscal brasileira, pois o governo enfrenta pressão para preservar as metas do arcabouço fiscal para 2025.
A agenda protecionista de Trump abre uma nova frente de preocupações com o impacto na condução da política fiscal brasileira. O governo brasileiro, que aguardava o resultado da eleição americana e da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, deve ampliar os cortes fiscais neste novo cenário. Economistas consultados admitem que a vitória de Trump não ajuda a melhorar as expectativas para 2025.
Fonte: @ NEO FEED
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