Novas unidades da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica são construídas em Campos Sales, Cascavel, Lavras da Mangabeira, Mauriti e Fortaleza. Cerimônia em 18, com ministro Camilo Santana.
As obras de seis novos campi do Instituto Federal do Ceará (IFCE) estão prestes a ganhar ritmo com a assinatura da ordem de serviço pelo ministro de Estado da Educação, Camilo Santana. Este ato tem o reitor do IFCE, Wally Menezes, como co-signatário. A data prevista para a assinatura é sexta-feira, dia 18 de outubro.
A ordem de serviço é de fundamental importância para a viabilização dos projetos de estudos preliminares de topografia e arquitetura e complementares de engenharia. Esses projetos são essenciais para a execução das obras dos novos campi do IFCE. Com isso, o IFCE contará com mais opções de instituições federais de ensino superior para os estudantes do Ceará e regiões adjacentes, fortalecendo a infraestrutura educacional do país. O IFCE é um dos principais institutos federais do Brasil, conhecido por oferecer uma ampla gama de cursos de graduação e pós-graduação de alta qualidade.
Investimento de R$ 150 milhões para a expansão do IFCE
O governo federal está investindo R$ 150 milhões no Novo Plano de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) para a construção de novos campi do Instituto Federal do Ceará (IFCE), maior rede de institutos federais do país. A cerimônia de assinatura acontecerá no futuro Campus Fortaleza São Gerardo, em Fortaleza, e contará com a presença do governador do estado, Elmano de Freitas.
O IFCE é uma das maiores unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do país, com 34 unidades, sendo 33 campi e um polo de inovação. Os novos campi serão construídos em diversas localidades do estado, incluindo Campos Sales, Cascavel, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Fortaleza, Messejana e São Gerardo. Quando estiverem em funcionamento, essas unidades oferecerão 8,4 mil novas vagas, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
A expansão do IFCE faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que prevê a criação de 100 novos campi de institutos federais em todo o país. O objetivo é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), criando oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis.
Consolidação das unidades já existentes
Por meio do Novo PAC, o IFCE está recebendo, até 2026, R$ 47 milhões para consolidação das unidades já existentes. O investimento vai focar os campi que ainda não têm infraestrutura completa, para a construção de restaurantes estudantis, bibliotecas, laboratórios e para a aquisição de equipamentos e mobiliários.
Do montante, o Ministério da Educação (MEC) já repassou R$ 21 milhões para o IFCE, entre 2023 e outubro de 2024. No primeiro ano, foram investidos mais de R$ 11 milhões em diversos campi do IFCE, contemplando a construção de blocos didático-pedagógicos em Tianguá e Jaguaribe; do restaurante estudantil de Jaguaribe; e de laboratórios em Tauá. As obras estão em andamento.
O recurso também foi utilizado na aquisição de usinas fotovoltaicas em diferentes campi. Em 2024, o repasse já alcançou a marca de R$ 10 milhões, para a construção de 11 novos restaurantes estudantis nos seguintes campi: Acaraú, Acopiara, Aracati, Boa Viagem, Canindé, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Maranguape, Quixadá, Tabuleiro do Norte e Tauá.
Até 2026, estão previstos mais R$ 25,9 milhões para obras de restaurantes estudantis nos campi Baturité, Camocim, Caucaia, Horizonte, Guaramiranga, Morada Nova, Paracuru, Tianguá e Ubajara, além de bibliotecas nas unidades de Tianguá, Jaguaribe e Umirim.
Expansão nacional
A expansão dos institutos federais contempla todas as unidades da Federação, com a meta de gerar 140 mil novas vagas. Cada nova unidade tem custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. Estão sendo investidos R$ 2,5 bilhões na construção dos novos campi e R$ 1,4 bilhão na consolidação dos institutos federais.
Fonte: © MEC GOV.br
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