Ocorrências recentes apenas no Brasil, com último registro fora do País em 2002; ocorre em bacias hidrográficas específicas, com área de distribuição restrita e taxas de cruzamento elevadas; apresenta características únicas do pato-mergulhão, incluindo comportamento.
Na atualidade, o Brasil se torna a única abrigo de uma espécie aviar extremamente ameaçada, de extinção, que logrou uma pequena recuperação após ter sido considerada extinta entre 1940 e 1950. O pato-mergulhão, nessa altura nativo também na Argentina e Paraguai, é reconhecido como uma das aves mais criticamente ameaçadas do mundo.
A população desse pato encontra-se restrita, com menos de 250 indivíduos vivendo no estado natural, todos localizados em território brasileiro. Nesse contexto, o Brasil passa a ser a última esperança para a sobrevivência da espécie, pato-mergulhão, corre risco de extinção e a necessidade de ações urgentes para garantir a sua conservação. O pato-mergulhão é, ameaçada de extinção e sua situação, extinção, continua a ser um grande desafio para os especialistas e os governos locais.
Extinção: O Custo da Perda
O pato-mergulhão, espécie cronicamente ameaçada de extinção, enfrenta uma redução alarmante em sua área de distribuição original. Com menos de 10% da população remanescente, a espécie está extinta em mais de 90% de seu território original, o que é um resultado devastador.
Em análise feita em 2019, o pato-mergulhão foi classificado como criticamente ameaçado de extinção, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN. Esse status é resultado da fragilidade da espécie frente aos impactos ambientais, especialmente devido à baixa diversidade e altas taxas de cruzamento entre parentes próximos.
A construção de empreendimentos como barragens, o aumento dos sedimentos na água em decorrência da retirada da vegetação e a poluição dos rios são fatores que ameaçam a sobrevivência do pato-mergulhão. A espécie está sob ameaça em suas bacias hidrográficas, incluindo os rios São Francisco, Tocantins e Paraná, em partes dos Estados de Minas Gerais, Goiás e Tocantins.
O pato-mergulhão é uma espécie sedentária, com características únicas, como a monogamia e o comportamento de nidificação em fendas nas rochas e ocos de árvores. A espécie é conhecida por sua lealdade ao parceiro e sua capacidade de sobreviver em águas límpidas e transparentes.
Os principais meses de reprodução ocorrem entre maio e setembro, com ninhadas que podem ter até oito ovos. Após a quebra, os filhotes deixam o ninho no dia seguinte, mas permanecem com os pais por cerca de seis meses. A caça acontece em remansos e corredeiras, enquanto o descanso é feito em rochas, pedras ou troncos no curso d’água.
A alimentação baseia-se em peixes, capturados durante mergulhos, favorecidos pelo bico longo e serrilhado, além da visão acurada que permite a observação da água. No entanto, essa característica física também torna o animal vulnerável à perda de sua área de distribuição original.
O último registro da espécie em solo argentino foi em 2002, e no Paraguai, em 1984. A extinção de mais de 90% da população do pato-mergulhão é um resultado devastador, e é fundamental que sejam tomadas medidas para proteger a espécie e preservar sua área de distribuição original.
A perda da biodiversidade é um resultado direto da destruição do habitat e da poluição ambiental. É fundamental que sejam tomadas medidas para preservar a biodiversidade e evitar a extinção de espécies ameaçadas, como o pato-mergulhão.
Fonte: @ Terra
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