Executivos de tecnologia pedem entidade para impulsionar startups e inovação em área-chave, direcionando esforços na competitividade, impulsionando motores de crescimento, com opções de ações e reformas em tecnologia de pagamentos, aplicativo de transferências e software de contabilidade, trazendo estrutura unificada para startups sufocadas.
No continente da Europa, a história da obtenção de poder está intrinsecamente ligada às guerras e suas consequências geopolíticas. Desde a antiguidade, a Europa conhecera diversas formas de se obter e conservar o poder, com a guerra sendo uma das mais eficazes de todas elas.
A história registra a existência de diversas uniões e blocos políticos no continente, desde a União Europeia até a formação de alianças mais específicas, como a Aliança da Europa Ocidental. A Europa sempre buscou se proteger e expandir seu poder, seja através da conquista militar ou da formação de alianças estratégicas. Em diferentes momentos, também existiram blocos de poder como os EUA, que influenciaram fortemente a política e a economia da Europa.
Clamores pelo Renascimento Tecnológico na Europa
Na era da tecnologia, o dinheiro não é mais o único fator determinante para o sucesso. A Europa, que já deteve o poder econômico e político por séculos, enfrenta um desafio para se manter competitiva. A região enfrenta a concorrência dos Estados Unidos e países da Ásia, que estão tecnologicamente avançados, na corrida pelo domínio global. Para superar essa lacuna, um grupo de empresários lançou um apelo para um ‘renascimento tecnológico’ na Europa. Eles propõem criar uma entidade para promover startups e inovação no continente. Entre os nomes que apoiam essa iniciativa estão Patrick Collison, CEO da Stripe, uma gigante de tecnologia de pagamentos, e Taavet Hinrikus, cofundador do aplicativo de transferências Wise.
A carta aberta destaca que a cena de startups na Europa está ‘fragmentada’, com a conformidade legal e regulatória sendo um peso e a colaboração transfronteiriça sendo rara. Isso leva a um ‘impulso sufocado, potencial não realizado e em um limite artificial nas chances de sucesso de nossas empresas de tecnologia’. A Europa tem startups, mas não tem grandes empresas de tecnologia, como as que existem nos EUA. A solução proposta seria a criação de uma entidade única para incentivar essas empresas, padronizando os processos de investimento, simplificando as operações internacionais e criando uma estrutura unificada de opções de ações para funcionários. Isso ajudaria as startups europeias a crescer rapidamente e atrair mais capital.
Esse apelo ocorre em um momento em que diversas autoridades estão pedindo reformas para tornar a Europa mais competitiva, principalmente com a China e os EUA. O ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, divulgou um relatório solicitando 800 bilhões de euros de investimentos adicionais por ano para melhorar a inovação tecnológica na região. Draghi destacou que a Europa ainda está ‘presa em uma estrutura industrial estática’ e precisa de novos motores de crescimento. A Europa, que foi palco das grandes navegações e da Revolução Industrial, agora precisa se adaptar às mudanças tecnológicas para manter sua posição no mundo.
O grupo de empresários que lançou o apelo para o renascimento tecnológico na Europa inclui nomes como Eléonore Crespo, CEO do unicórnio Pigment, e Ilkka Paananen, CEO da Supercell. Eles acreditam que a criação de uma entidade única pode ajudar a tornar a Europa mais competitiva e atrair mais investimentos. A iniciativa também busca padronizar os processos de investimento e simplificar as operações internacionais para as startups europeias.
A Europa, que já foi o centro do comércio e da inovação, agora enfrenta a concorrência dos EUA e da Ásia. Mas com o lançamento da carta aberta, os empresários europeus estão fazendo um apelo para um renascimento tecnológico, buscando criar uma entidade que incentive a inovação e a competitividade na região. A questão é se essa iniciativa pode dar aos europeus um impulso necessário para se manterem competitivos no cenário global.
Fonte: @Olhar Digital
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