Vagas restantes para brasileiros formados no exterior no programa Mais Médicos. Novos profissionais podem preencher as vagas.
O Ministério da Saúde anunciou hoje que 95% das 3.177 vagas do programa Mais Médicos foram preenchidas por profissionais graduados no Brasil. As vagas restantes foram ocupadas por brasileiros formados no exterior. Das 33.014 inscrições feitas no ciclo mais recente do programa, 3.079 (9,3%) eram de cotistas.
Essa notícia é uma excelente demonstração de como as vagas estão sendo preenchidas por profissionais locais, garantindo oportunidades de trabalho para os médicos formados no Brasil. Com a alta demanda por postos na área da saúde, é fundamental que mais vagas sejam abertas para atender às necessidades da população.
Vagas no Programa Mais Médicos
Nesse grupo, 458 candidatos (14,8%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência e 3.289 (84%) optaram pelas cotas étnico-raciais. Já a distribuição por sexo, de acordo com informações divulgadas pelo ministério, foi a seguinte: 21.058 de inscrições femininas (63,7%), 15.915 de inscrições masculinas (48,6%) e 42 candidatos que não especificaram o sexo (0,2%).
Em relação à descrição dos inscritos, o perfil 1, que inclui médicos com registro no Brasil, foi o mais prevalente, com 18.839 inscrições (57,2%). O perfil 2, que abrange brasileiros formados no exterior, somou 16.160 inscrições (49,1%), enquanto o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 4.618 inscrições (14%).
Oportunidades no Programa Mais Médicos
Resultados Do total de vagas ofertadas no 38º ciclo, apenas uma, em São Jerônimo (RS), não foi ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.606 (96%) pertencem ao perfil 1 e 197 (4%), ao perfil 2. Esse resultado reflete uma mudança significativa em comparação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 86,2% das alocações e o perfil 2, 13,8%, avaliou o ministério.
Sobre a autodeclaração de raça e cor, 57,7% dos selecionados se identificaram como brancos, 44,6% como negros (34,7% pardos e 9,9% pretos), 3,6% como amarelos e 0,6% como indígenas. Além disso, 475 profissionais (14,8%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 465 negros, sete indígenas e quatro quilombolas. Entre os médicos alocados no ciclo, 142 (4,4%) são pessoas com deficiência.
Postos no Programa Mais Médicos
A pasta destacou que, pela primeira vez no programa, o quesito orientação sexual foi analisado. A maioria dos profissionais alocados (87,3%) se identifica como heterossexual, enquanto 5,5% se declaram homossexuais; 1,9%, bissexuais; 0,3% indicaram outra orientação; 0,2% se identificam como assexuais; e 8,7% preferiram não informar.
Distribuição De acordo com o ministério, os profissionais do 38º ciclo serão distribuídos nas regiões da seguinte forma: – Nordeste: 1.325 (41,6%); – Sudeste: 1.023 (32,2%); – Sul: 797 (25,2%); – Norte: 457 (14,4%); – Centro-Oeste: 208 (6,5%). Entre os estados que vão receber o maior número de profissionais estão São Paulo (548), Rio Grande do Sul (330) e Bahia (295).
Fonte: @ Agencia Brasil
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