Falta de atenção dos pais na infância pode levar à autossabotagem, baixa autoestima e padrões excessivos, dificultando buscar apego saudável na vida adulta.
A falta de atenção dos pais pode ser um divisor de águas na vida de seus filhos. A ausência de apoio, carinho e reconhecimento pode criar um fio de lana solto que se estende ao longo da vida, influenciando o comportamento de um adulto. Nesse sentido, é crucial que os pais sejam uma presença constante em suas vidas, oferecendo o carinho e o apoio necessários para que seus filhos se sintam seguros e amados. É preciso lembrar que a atenção dos pais é fundamental para o desenvolvimento saudável de seus filhos.
Quando falamos em atenção, não estamos apenas mencionando a presença física dos pais, mas também a atenção emocional que seus filhos precisam para se desenvolver da maneira correta. A ausência de reconhecimento e apoio pode levar a uma ausência de autoestima e confiança, dificultando a formação de relacionamentos saudáveis e a tomada de decisões. Nesse contexto, é essencial que os pais sejam presença constante na vida de seus filhos, oferecendo o apoio e o carinho necessários para que eles se sintam seguros e amados. Só assim é possível criar uma relação saudável entre pais e filhos.
Atenção: O Impacto da Infância na Vida Adulta
Pessoas que cresceram sem a atenção dos pais na infância podem apresentar comportamentos complexos e multifacetados. ‘Alguns adultos desenvolvem um apego excessivo, buscando proximidade constante, enquanto outros evitam vínculos afetivos para não se machucar’, explica a Dra. Tatiana, enfatizando a necessidade de atenção. Essas pessoas precisam de apoio e carinho para se sentir valorizadas. ‘A autoestima fragilizada costuma ser fruto de anos sem receber o reconhecimento ou carinho esperado na infância’, destaca a pediatra.
A ausência de atenção parental pode levar a uma luta para equilibrar proximidade e proteção emocional. ‘Alguns adultos desenvolvem um padrão de autossabotagem, procurando evitar o fracasso, enquanto outros buscam excessiva aprovação dos outros’, explica a especialista. Isso pode incluir assumir mais responsabilidades do que conseguem lidar ou sacrificar suas próprias necessidades em busca de aceitação. A busca excessiva por aprovação pode ser um sinal de uma baixa autoestima e insegurança.
A dificuldade em lidar com as emoções é outro sintoma comum. Sem um modelo saudável de regulação emocional, é comum haver dificuldade em expressar ou entender os próprios sentimentos. Episódios de raiva descontrolada, ansiedade ou tristeza profunda são frequentes. ‘Muitos não aprenderam a nomear suas emoções, o que torna o autocontrole mais desafiador’, ressalta Tatiana, enfatizando a importância da atenção.
A autossabotagem pode ser uma forma de autoproteção, mas impede o progresso pessoal e profissional. ‘É como se o medo de não ser suficiente fizesse com que evitassem até mesmo tentar’, explica a especialista. Comportamentos impulsivos, como gastos excessivos, abuso de substâncias ou outras formas de automedicação, podem ser uma tentativa de aliviar o sofrimento emocional.
Para reparar essas questões emocionais na vida adulta, a psicoterapia é fundamental. A chave do tratamento está em reconhecer e modificar padrões de pensamento autossabotadores e, ao mesmo tempo, ressignificar experiências passadas. ‘O processo de ressignificação das experiências passadas é essencial para a reparação emocional, pois permite que o indivíduo recupere aspectos importantes de si mesmo que foram danificados ao longo do tempo’, explica Larissa Fonseca, enfatizando a importância da atenção.
Isso envolve a construção de novos vínculos mais seguros e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, que são fundamentais para uma vida mais saudável e equilibrada.
Fonte: @ Minha Vida
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